Vitamina D e sua importância nos anos de vida fértil

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A vitamina D é fundamental para a absorção de cálcio pelo organismo e para a formação óssea, é portanto importantíssima para nossos ossos.
Evidências científicas demonstram que a deficiência de vitamina D pode provocar efeitos negativos na gravidez e no feto. A falta da vitamina D parece estar relacionada a uma maior incidência de pré-eclâmpsia (pressão alta), diabetes gestacional, baixo peso fetal, restrição de crescimento fetal intrauterino e restrição de crescimento ósseo fetal.
Como a formação da vitamina D depende da exposição da pele ao sol, a deficiência da vitamina D ocorre com um frequência muito maior nos países de clima temperado.
Existem estudos, como o realizado no Hospital Universitário St. Vincent’s em Dublin, na Irlanda e publicado pela Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva (ASRM) em janeiro de 2013,  que comprovam que em países localizados acima da latitude 42, nos meses de inverno (de novembro a março), onde o número de horas de luz solar é bem reduzido, a produção de vitamina D pelo corpo praticamente pára.
Nesses países, há uma alta incidência de hipovitaminose D no período pré-gravídico (mulheres em idade fértil) e na gravidez. Algo bem mais incomum que em países tropicais, como o Brasil.
Não há um consenso na literatura mundial sobre a reposição de vitamina D antes e durante a gravidez, apesar das fortes evidências dos efeitos maléficos e negativos da sua falta, nos estudos científicos.
Felizmente, por vivermos em um país tropical, somos pouco afetados pela falta desta vitamina, mas é sempre importante ficarmos atentos, me parece que em alguns anos estaremos usando a dosagem de vitamina D como um exame de rotina para a mulher em idade fértil, mesmo em países com grande incidência de luz solar, como o Brasil.

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