Tabagismo materno afeta ovário fetal

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Os efeitos maléficos e negativos do tabagismo sobre a fertilidade masculina e feminina já estão estabelecidos. Várias pesquisas ao longo dos últimos anos demonstraram que fumar diminui a fertilidade humana, por afetarem, espermatozóides, óvulos, embriões, além do endométrio (camada interna do útero) tornando esta região hostil à implantação embrionária.
Existem evidências de que o ato de fumar durante a gravidez afetaria também o desenvolvimento do ovário fetal, fazendo com que o recém-nascido do sexo feminino já tenha ao nascimento uma fertilidade afetada e diminuída.
Pesquisadores ingleses e franceses realizaram uma pesquisa para tentar entender os efeitos deletérios do tabagismo no ovário fetal, publicando seus dados na Human Reproduction, a revista da Sociedade Européia de Reprodução Humana e Embriologia, em julho de 2014.
Foram identificados, em gestantes fumantes, níveis elevados de estrógeno (um dos hormônios femininos) no ovário fetal, além de alterações em quatro genes que regulam o desenvolvimento ovariano fetal. Essas alterações parecem contribuir para a diminuição futura da fecundidade e fertilidade. O entendimento completo dos mecanismos que afetam o desenvolvimento do ovário fetal devido ao hábito de fumar ainda não são compreendidos, mas parecem ser evidentes.
Esta pesquisa demonstrou mais um efeito ruim do tabagismo na fertilidade, desta vez comprometendo a fertilidade futura de crianças expostas durante a gestação.
Fumar realmente não combina com uma boa fertilidade.

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