A indução de ovulação é a técnica mais simples e fácil de ser feita, é, também, muitas vezes a primeira opção para a maioria dos casais, muito embora tenha suas restrições e tenha uma taxa de sucesso inferior às outras.
Consiste em induzir a ovulação (fazer um ou mais óvulos crescerem e amadurecerem) por meio de medicações que estimulam os ovários, essas medicações são, neste caso, em geral de uso oral, e tem um poder pequeno de estimular os ovários quando comparadas às medicações utilizadas em procedimentos mais complexos, como a Fertilização in vitro.
Para se indicar esta técnica são necessários requisitos básicos, como : trompas normais (desobstruídas), uma boa quantidade de espermatozoides, e uma idade feminina adequada (considera-se 35 anos o ponto de corte, acima do qual esta técnica apresenta grandes limitações).
Durante a estimulação ovariana, tudo sempre deve ser intimamente monitorado por ultrassom.
Quando se atinge a maturidade do ou dos óvulos, o casal está liberado para ter relações sexuais na data exata da ovulação (com o uso de determinadas medicações, estima-se até mesmo a hora exata da ovulação), configurando o chamado coito programado.
Note que, nesta técnica, apenas fazemos a mulher ovular em um período específico, o restante fica por conta da natureza.
As taxas de sucesso desta técnica variam entre 5 a 10 %, para cada tentativa, e os estudos médicos mostram que após 4 a 5 tentativas as chances de êxito são mínimas, devendo-se assim passar para técnicas mais complexas, como inseminação intrauterina ou a fertilização in vitro.
