ICSI – Injeção Intracitoplasmática de espermatozóides

A ICSI, injeção intracitoplasmática de espermatozoide, consiste na injeção de um único espermatozoide no interior do óvulo. O procedimento é realizado com uma aparelhagem de micromanipulação de gametas de altíssima precisão, para se ter uma idéia a agulha que faz a injeção do espermatozoide é dez vezes mais fina do que um fio de cabelo e a visão é ampliada em cerca de quatrocentas vezes em um processo de altíssima tecnologia.

A ICSI representou um avanço em relação a técnica de fertilização in vitro convencional (FIV). Os protocolos para a estimulação ovariana são idênticos aos da FIV convencional, a mudança ocorre somente no parte final do processo, lembremos que na FIV convencional os espermatozoides são colocados em uma placa junto ao óvulo e a fertilização em si não é manipulada como na ICSI, a interação entre o óvulo e espermatozoide ocorre por conta dos dois gametas.Devido as excelentes taxas de fertilização e bom desenvolvimento embrionário, a técnica de ICSI tem sido indicada em praticamente todos os casos de infertilidade que tem indicação de fertilização in vitro. As indicações primarias da ICSI são:

1. Casais com fator de infertilidade masculina grave ou moderada. Entre os quais a azoospermia (ausência de espermatozoides no ejaculado)

2. Casais que fizeram um ciclo prévio de fertilização in vitro convencional e que não teve fertilização ou cuja taxa de fertilização foi baixa.

3. Casais que produziram um menor número de óvulos – durante a estimulação da ovulação.

Como a ICSI é realizada?
1. O óvulo maduro é seguro (preso) com uma pipeta (cânula) especializada.
2. Uma agulha extremamente delicada é usada para capturar e imobilizar o espermatozoide.
3. Esta agulha é cuidadosamente inserida dentro do óvulo.
4. O espermatozoide que esta no interior da agulha é injetado no interior do óvulo.
5. A agulha é cuidadosamente retirada do interior do óvulo.

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