Fertilidade pode ser afetada pelo estresse

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De cada 10 casais que tem dificuldade para ter um filho, em média, quatro não possuem nenhum problema com a saúde. O estresse costuma ser uma das causas, afirma estudo realizado pela Universidade de Copenhagen.
Hoje, já é possível afirmar a ligação do estresse com as regiões nervosas reguladoras dos hormônios. Nas mulheres, o estresse pode afetar as funções ovarianas, alterar o ciclo menstrual e até mesmo parar a menstruação.
Uma pessoa que vive sob constante estresse também pode ser afetada por diversas reações neuroquímicas, responsáveis por proteger o corpo de fatores externos que causam danos a saúde. Do ponto de vista biológico, o estresse pode interferir na fertilidade.
O hipotálamo é a parte do cérebro que inicia todo do processo de produção hormonal que coordena o ciclo reprodutivo.  Ele faz parte do que conhecemos como “sistema límbico”, sistema do cérebro responsável pelas as emoções. Portanto, nossas emoções, entre elas o estresse, podem sim interferir na produção hormonal e, assim, na fertilidade.
Sabemos também que alguns hormônios, como exemplo, a prolactina, são liberados em situação de estresse e podem bloquear o ciclo menstrual. É importante observar que esses fatores de estresse alteram a fertilidade e os ciclos menstruais.
Nos homens, o stress leva à redução na produção de esperma e do volume do sêmen. A ansiedade em alguns casos pode causar disfunção erétil. Por isso, controlar o estresse antes de partir para um tratamento de reprodução assistida é fundamental. Alguns métodos como a acupuntura e a psicoterapia são bons terapêuticos para esses casos.

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