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Há tempos os efeitos do estresse na fertilidade humana é alvo de estudos. Algumas pesquisas já demonstraram os efeitos negativos do excesso de estresse na ovulação e na produção de espermatozóides, além de efeitos ruins na gestação, aumentando, por exemplo, as taxas de abortamentos.
No último mês de agosto, foi publicado, na Fertility and Sterility, a revista mensal da ASRM (Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva) um estudo que tentou avaliar as relações entre o estresse masculino e a qualidade e quantidade dos espermatozóides. A pesquisa foi realizada nas Universidades de Nova Iorque e Nova Jersey, nos Estados Unidos.
O tipo de estresse foi dividido em três categorias: estresse no ambiente de trabalho, estresse no dia-a-dia e o estresse percebido (situações em que o próprio homem percebeu o momento estressante).
Não foi encontrada nenhuma relação entre o estresse no trabalho e quaisquer alterações seminais.
O estresse rotineiro demonstrou efeitos ruins na qualidade dos espermatozóides, assim, quanto maior o estresse diário, pior a movimentação e a forma dos espermatozóides.
Já com relação a percepção de momentos de estresse, ou seja, quanto mais eventos diários foram percebidos pelos homens como causadores de estresse, maiores foram as alterações em movimentação, forma e quantidade de espermatozóides, demonstrando que a percepção do estresse parece ser mais importante que uma rotina diária estressante imposta ao homem.
Logicamente, esses são resultados de apenas um estudo, mas cada vez mais publicações têm associado o estresse a uma piora da fertilidade masculina e também da feminina.
Combater o estresse é importante e fundamental para que se tenha uma boa fertilidade.

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