Laboratório de Embriologia – Peça Chave na Medicina Reprodutiva

A OMS (Organização Mundial da Saúde) estima que um a dois em cada dez casais brasileiros enfrentam dificuldades para engravidar. A busca por tratamentos vem crescendo muito nos últimos anos, sobretudo porque os casais vêm buscando a gravidez cada vez mais tardiamente.

No Brasil, o SUS (Sistema Único de Saúde) trata o assunto com pouca importância e pouquíssimos hospitais oferecem o tratamento de forma gratuita. A grande maioria da população, infelizmente, não consegue ter o acesso aos tratamentos de reprodução assistida. Como os planos de saúde, também, não regulamentam a fertilidade como um problema de saúde pública, a maioria dos casais terá que recorrer a clínicas privadas de medicina reprodutiva.

lab embriologia

O sucesso dos tratamentos e o alcance da gestação depende não só de uma excelente equipe de médicos e embriologistas, mas também da qualidade e da tecnologia empregada no laboratório de embriologia, onde acontecerá a manipulação de óvulos e espermatozoides e o desenvolvimento embrionário.

O laboratório de embriologia deve ser coordenado por embriologistas experientes, além de possuir uma infraestrutura adequada, com filtros especiais, sistema de pressão positiva de ar e equipamentos modernos submetidos diariamente a rigorosos controles de qualidade. Estes controles são importantes para evitar contaminações, alterações térmicas e, consequentemente, propiciar a integridade dos gametas (óvulos e espermatozoides), o bom desenvolvimento do embrião e o sucesso na implantação uterina nos tratamentos de fertilização in vitro. Só assim, há a possibilidade de se atender os padrões nacionais e internacionais de qualidade e as exigências estabelecidas pela Rede Latino Americana de Reprodução Assistida (REDLARA).

Todo detalhe é importante e o controle deve e tem que ser rigoroso e diário. Um laboratório bem organizado e que mantém altos padrões de qualidade é fundamental para se atingir o sucesso em tratamentos de reprodução assistida.

Fonte: OMS (Organização Mundial da Saúde) – 2017.

Texto escrito pela Embriologista Karla Cavalcanti, Responsável Técnica pelo Laboratório de Embriologia e Criobiologia da Clínica Fertibaby Ceará.

 

 

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